Organizações de Direitos Humanos Questionam Intenção de Diálogo de Daniel Chapo para Reconciliação Nacional

 


Organizações de Direitos Humanos Questionam Intenção de Diálogo de Daniel Chapo para Reconciliação Nacional

Após mais um jovem ser morto a tiros pela polícia, defensores dos direitos humanos em Moçambique levantam sérias dúvidas sobre a sinceridade do Presidente Daniel Chapo em promover um verdadeiro diálogo para a reconciliação nacional.

 A preocupação surge no contexto da recente morte de um jovem durante uma operação policial, o que intensificou as críticas ao governo.

Em entrevista à DW, André Mulungo, do Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD), acusou a polícia moçambicana de mentir sobre o uso de "meios legítimos" para dispersar manifestantes. 

Segundo Mulungo, o anúncio feito pelo Presidente Chapo na semana passada sobre a inclusão de três representantes da sociedade civil nas comissões responsáveis por debater as reformas estatais e o diálogo nacional é insuficiente. 

Para ele, o processo de reconciliação deve envolver figuras verdadeiramente representativas da sociedade civil, como Venâncio Mondlane, e não apenas "fantoches" indicados pelo governo.

Mulungo também expressou preocupação sobre a falta de transparência, pois não conhece os nomes das "três figuras de reconhecido mérito" mencionadas por Chapo, o que levanta questionamentos sobre a autenticidade do diálogo proposto.

Wilker Dias, da plataforma Decide, também se mostrou cético quanto à proposta do presidente. Ele afirmou: "Não sabemos quem são essas 'figuras de reconhecido mérito'. 

Existe o risco de estarmos diante de um diálogo meramente simbólico, destinado apenas a agradar a comunidade internacional, e não a resolver os reais problemas da população. Ver mais

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