Chiquinho Conde levanta questionamento sobre o papel da FRELIMO na seleção de futebol de Moçambique

 


Chiquinho Conde levanta questionamento sobre o papel da FRELIMO na seleção de futebol de Moçambique

O ex-jogador e treinador de futebol Chiquinho Conde fez duras críticas à interferência da FRELIMO na gestão da seleção nacional de futebol de Moçambique, questionando publicamente o envolvimento do partido no processo de convocação dos atletas. 

Sua indignação surgiu após a recente desconvocação do jogador Michael da equipe, uma decisão que, segundo Conde, não teria explicação técnica e que, para ele, é reflexo de influências políticas dentro da seleção.

Em declarações feitas à imprensa, Conde questionou onde exatamente a FRELIMO se insere no comando da seleção nacional, apontando que a interferência do partido nas escolhas dos jogadores coloca em risco a autonomia da equipe. 

"Onde entra a FRELIMO na seleção do futebol moçambicano? Será que o critério para a convocação dos jogadores deve ser político ou técnico?", indagou o ex-treinador, expressando sua frustração com a situação atual do futebol nacional.

A desconvocação do atleta Michael, que causou surpresa em muitos fãs do esporte, foi o ponto de virada para que Conde se manifestasse publicamente. Ele afirmou que a decisão de retirar o jogador da seleção não teve relação com o desempenho técnico do atleta, mas sim com uma pressão externa relacionada à política. 

Para Conde, esse tipo de interferência prejudica a imagem da seleção e enfraquece o futebol moçambicano, comprometendo sua evolução e capacidade de competir em alto nível.

O ex-treinador criticou veementemente a falta de independência da seleção, que, segundo ele, deveria ser livre de influências externas, especialmente de questões políticas. Em suas palavras, o futebol deveria ser tratado como um esporte, e não como uma ferramenta de disputa política. 

Ele também destacou que, enquanto esse tipo de situação persistir, o futuro da seleção será comprometido, já que as decisões precisam ser tomadas com base em critérios técnicos e no interesse do esporte, e não em agendas partidárias.

Essa declaração de Chiquinho Conde acende um debate importante sobre a relação entre política e esporte em Moçambique, levantando preocupações sobre a transparência e a equidade nas decisões relacionadas ao futebol. 

O episódio reforça a necessidade de um futebol mais independente, onde a meritocracia e o talento dos jogadores sejam as únicas prioridades na escolha dos convocados. 

A fala de Conde vem ganhando destaque e gerando discussões em diferentes setores, com muitos fãs e especialistas esperando que a situação seja revista para garantir um futebol mais livre de pressões externas.Ver mais 

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